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O prego certo proporciona fixação adequada entre as peças e impede que a madeira rache. Veja quais tipos indicados para cada material e saiba como escolher a bitola ideal
Usados para unir partes, os pregos têm tamanho determinado por duas medidas: diâmetro e comprimento do corpo. Assim, sua descrição é dada por esses dois valores. Como exemplo, dizer que um prego tem 13 x 15 significa dizer que tem diâmetro de 13 e comprimento de 15. Veja na tabela a relação de medidas do prego.
Para definir qual prego usar em cada caso, é necessário conhecer as dimensões da madeira que será fixada. O instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) Paulo Michelazzo explica que, se o trabalho for fixar uma ripa, pode ser usado o prego 15 x 21 ou 15 x 18. Em caibros, o indicado é usar o 18 x 30, o 18 x 27 ou o 17 x 21. Em madeiras duras, o aconselhável é utilizar pregos finos e compridos ou o prego tipo ardox. No entanto, Michelazzo alerta que não existe regra, pois a escolha depende da madeira e do tipo de serviço.
Ao fixar duas peças de madeira, o comprimento do prego deve ser o suficiente para que ele atravesse a primeira madeira e penetre na segunda com o mesmo comprimento que na primeira. Ou seja, o comprimento deve ser equivalente ao dobro da espessura da madeira menor.
Se o prego apresentar sinais de corrosão, ele não deve ser usado. Pregos devem ser guardados em ambiente seco e na embalagem original, tomando o cuidado de evitar o contato com umidade.
Ao trabalhar com madeira, deve ser usado o martelo de unha de 650 a 950 gramas, que possui um lado para martelar e uma espécie de garra do outro lado para retirar pregos.
Cuidados ao pregar
Michelazzo alerta que o primeiro cuidado é certificar-se que o prego entre no sentido transversal em relação às fibras da madeira. Quando isso não for possível, ele recomenda fazer um pré-furo em diâmetro que represente metade do diâmetro do prego, inclinando o furo.
Também exige cuidado pregar perto da borda da madeira. O ideal é sempre respeitar a distância mínima de 1 cm da borda. Para minimizar o risco de ocorrer rachadura, Michelazo recomenda martelar a ponta do prego, deixando-a reta. Assim, o prego entra rompendo as fibras, e não as empurrando para o lado, o que diminui a tendência de rachar. E lembre-se de, neste caso, escolher um prego fino.
Para ler a reportagem completa de Revista Equipe de Obra clique AQUI
Fonte: Revista Equipe de ObraReportagem: Juliana Martins
Apoio técnico: Paulo Michelazzo, instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) Orlando Laviero Ferraiuolo e Arcelor Mittal.
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