Chapisco, emboço e reboco - Parte I

Aprenda a preparar as argamassas, aplicá-las e dar o acabamento adequado para obter paredes com superfícies lisas e planas.





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MATERIAIS E EPIs



Baldes, óculos, luvas, capacetes, desempenadeira, desempenadeira revestida com espuma, broxa, prumo, colher de pedreiro, esquadro, lápis, pedaços de madeira ou cerâmica (taliscas), martelo, pregos, trena, fio de náilon e caneca dosadora.




FERRAMENTAS AUXILIARES


Em geral, a alvenaria recebe três camadas de acabamento - chapisco, emboço e reboco. O chapisco facilita a ancoragem do emboço. Por isso, a argamassa deve ter alta resistência mecânica. Com espessura entre 3 mm e 5 mm, o chapisco cobre a superfície com uma camada de argamassa fina, que torna a base áspera e aderente.

Com espessura entre 1,5 cm e 2 cm (interno) e de 3 a 4 cm (fachada), o emboço corrige pequenas irregularidades, melhorando o acabamento da alvenaria e protegendo-a de intempéries. É produzido com argamassa mista (à base de areia, cal e cimento).

O reboco, ou massa fina, tem cerca de 5 mm e é a camada final que torna a textura da parede mais fina para receber pintura. Pode ser substituído pela aplicação de massa corrida. Usa argamassa de areia e cal com granulometria bem mais fina que a do emboço, que pode ser preparada na obra ou industrializada. Aplicado com desempenadeira em movimentos circulares, tem tempo de cura em torno de 25 dias.




Passo 1

Misture cimento e areia na proporção indicada em projeto - geralmente 1:3 em volume - até os materiais ficarem homogêneos. Acrescente água aos poucos até obter consistência plástica e fluida.















Passo 2

Umedeça a superfície que receberá o chapisco e inicie o lançamento na superfície, dosando a força de propulsão. Chapisque a parede a partir da esquerda - se você for destro, posicionando de frente para a mesma.










ATENÇÃO 
Ainda sem adicionar cimento, deixe a mistura descansar por, no mínimo, 36 horas para que ela obtenha plasticidade. Esperar menos pode levar à necessidade de obter melhor plasticidade, o que é feito com adição de mais cal. No entanto, na quantidade errada, a cal pode provocar trincas e fissuras na parede ou mesmo eflorescências no revestimento.





Fonte: Revista Equipe de Obra - Reportagem: Gisele Cichinelli
Apoio técnico: Martinho da Silva Zacarias, instrutor de alvenaria e revestimentos da escola Orlando Laviero Ferraiuolo, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).



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